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Uma pergunta muito comum que surge na mente de quem trabalha com usabilidade, design e tecnologia é: ficou bonito, mas funciona? Produtos digitais eficientes precisam do Design Thinking, metodologia que vê além da parte estética.
Atualmente, muito se busca por produtos e serviços capazes de encantar os usuários, pois essa seria a forma mais efetiva de tornar a solução bem-sucedida. Criamos para que as pessoas tenham seus problemas resolvidos a partir de uma tecnologia que ela considere incrível e super útil no seu dia a dia.
Por isso, quando se fala em processos de inovação e criatividade, o Design Thinking se apresenta como uma ótima ferramenta. Entenda como ele pode auxiliar na estratégia do seu negócio.
O que é Design Thinking?
Design Thinking é uma abordagem muito utilizada atualmente para criar soluções digitais inovadoras e centradas no usuário. O termo, do inglês, é compreendido como pensamento do design, ou seja, significa imaginar, desenhar e organizar as ideias para uma melhor tomada de decisão.
Há quem diga que a proposta é também pensar como um designer, olhando além da estética e de forma mais estratégica a respeito dos melhores caminhos para uma determinada solução ser eficaz.
Um aplicativo, por exemplo, pode ter um design muito atrativo, bonito e que logo chama a atenção do usuário. Mas depois que ele fizer o download, será que terá um problema resolvido? Nenhum usuário irá permanecer utilizando um produto apenas por beleza, mas sim pela sua utilidade.
Não importa qual seja o ramo de atuação de uma empresa, o Design Thinking pode trazer excelentes resultados ao ser aplicado nos processos criativos.
Como funciona o Design Thinking?
Não há produtos inovadores sem o envolvimento de pessoas criativas. Na prática, o Design Thinking é um processo estruturado nas seguintes fases:
- Imersão (insights)
- Ideação
- Prototipação
- Realização
- Teste
Aqui na Attri, tudo começa com a identificação do problema central do cliente. Claro, antes a equipe faz uma imersão na história, nicho de mercado e procura reunir o máximo de informações.
Em alguns casos, dependendo da urgência e dos objetivos que o cliente deseja em relação ao produto, um Design Sprint é proposto como forma de agilizar o processo e chegar a uma solução em até cinco dias.
Aliás, vamos falar a seguir um pouco sobre as diferenças entre Design Thinking e Design Sprint.
Pois bem, como o principal objetivo do Design Thinking é mapear, projetar e implantar um processo para desenvolver a partir disso uma solução, o envolvimento de pessoas de diferentes áreas é fundamental. Isso ajuda a enriquecer o processo, que se inicia com experimentação e empatia.
A principal proposta da fase de empatia é buscar compreender os principais desejos, necessidades e expectativas dos usuários. Você mesmo deve concordar o quanto fica mais fácil resolver um problema depois que entende a sua causa, por exemplo.
Problema identificado, é hora de gerar insights, ideias e conceitos que irão ser transformadas em protótipos.
Etapas do Design Thinking
1. Compreensão do público
Também conhecida como etapa de empatia, o Design Thinking se inicia com a equipe tentando se colocar no lugar do outro. Afinal, o que esse usuário precisa, como ele se sente, seus anseios e como eu posso ajudá-lo?
Para se desenvolver qualquer tipo de produto digital, partimos sempre do público. Precisamos conhecê-lo e entender mais sobre ele, daí a ideia de empatia para que o processo de Design Thinking possa fluir.
Não será possível avançar e muito menos encontrar uma solução eficaz sem que a gente consiga se colocar no lugar do usuário. Para que essa etapa seja bastante assertiva, procure refletir sobre a seguinte pergunta:
- O que podemos fazer para melhorar a rotina e a vida do nosso usuário?
2. Definição do problema
O segundo passo é encontrar as principais necessidades e definir qual problema deverá ser solucionado primeiro. Para ser mais assertivo, um produto deve se concentrar em resolver um problema central.
Por exemplo, vamos supor que você tem uma empresa de saúde e nutrição, e planeja desenvolver um aplicativo para ajudar as pessoas a perderem peso. O problema a ser resolvido é: o app deve auxiliar os usuários no processo de emagrecimento. De fato, essa pode ser a necessidade de muitas pessoas, e a partir disso o Design Thinking usará essa questão central para orientar todo o restante do processo.
3. Ideação
Momento em que a equipe multidisciplinar troca muitas ideias em uma espécie de brainstorm. Todo e qualquer insight deve ser anotado, pois em um processo criativo é importante que no início não haja críticas sobre certo ou errado. Aliás, essa é a maneira mais fácil de atrapalhar a jornada.
Portanto, nada de julgamentos, pois todos estão focados e em busca de encontrar as melhores soluções. Além da troca de ideias, cada equipe encontra seus próprios métodos para tornar a ideação mais fluida. Podem ser usados mapas mentais, utilizar a escrita através do fluxo de consciência, desenhar… enfim, tudo vale nesta etapa.
Vale lembrar que na etapa de ideação a equipe gera uma ampla variedade de ideias, sem se preocupar com a viabilidade ou a implementação imediata.
4. Protótipo
A partir das ideias que surgiram nas etapas anteriores, é feito um protótipo de baixa fidelidade para testar e verificar como o produto funcionará na prática. Muitas vezes, pode ser que surja uma ideia incrível, porém acontece dela não vingar e não ser aceita pelo mercado, gerando frustração e perda de investimento.
No Design Thinking, encarar a criação do protótipo como um aprendizado é uma ótima estratégia, e até novos insights para outras soluções ou aprimoramento do produto poderão surgir.
5. Teste e avaliação
Chegamos ao final das etapas de Design Thinking com os testes e avaliações a partir do protótipo criado. Esse momento é muito importante para receber o feedback de usuários reais e entender como eles se sentem ao usar o produto.
Se você e sua equipa criaram o protótipo de um app, por exemplo, poderão certificar se a usabilidade está adequada, se o usuário gostou de usar, se achou intuitivo e, mais importante de tudo, resolveu um problema que ele tinha?
Durante a realização dos testes, é importante observar reações, anotar comentários e obter o máximo de informações possíveis para aprimorar o produto.
Necessidades do usuário no centro do processo
Embora as etapas funcionem como um guia, vale lembrar que por se tratar de um processo criativo, você pode ter a liberdade de adaptá-lo. Há quem volte às etapas anteriores para melhorar os insights, enfim, sinta-se livre para construir algo que seja bacana para todos.
Agora, o que é preciso ter em mente é que, não importa quais sejam os caminhos que você vai se guiar, o Design Thinking deve sempre se pautar nas reais necessidades dos usuários. Esse será o centro do processo.
Diferença entre Design Thinking e design sprint
É totalmente compreensível que ocorra uma confusão sobre quais as diferenças entre Design Thinking e Design Sprint. Porém, de uma forma muito simples, enquanto o Design Sprint é uma metodologia que consiste em agilizar processos utilizando para isso um passo a passo com duração de cinco dias, o Design Thinking se concentra mais no pensar a respeito e a partir disso desenvolver soluções.
Muitos encaram o Design Thinking até mesmo como uma filosofia cujo foco principal é desvendar pessoas, entender o que e como elas pensam e oferecer as soluções necessárias para elas.
Aproveite para conferir o artigo que fizemos sobre o que é Design Sprint e como aplicar o método para agilizar projetos.
Um pouco de história
A empresa americana Ideo foi quem disseminou o Design Thinking na década de 90, ao começar a utilizar a abordagem e a desenvolver os primeiros processos. A Ideo é uma das agências mais famosas da área de design e inovação do mundo e o termo Design Thinking foi criado por um dos fundadores da agência, David Kelley.
Os fundadores da agência acreditavam que todo profissional da área poderia usar o Design Thinking para resolver problemas e desenvolver soluções inovadoras a partir do design.
Com o tempo, muitas empresas passaram a utilizar o Design Thinking, principalmente após a metodologia ser apresentada no Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2006.
Design Thinking pelos olhos de um profissional
Para o designer da Attri Junior Rezende, o Design Thinking tem uma importância central na criação de aplicativos e softwares, uma vez que ele ajuda a criar soluções centradas no usuário e em suas necessidades.
“O time de design utiliza dessa metodologia para conseguir gerar ideias criativas e prototipar soluções para testar e validar de forma rápida com os usuários. Além disso, considero o processo eficaz pois nos dá a oportunidade de envolver diversos profissionais de diferentes segmentos”, avalia.
Segundo o designer, embora seja possível iniciar um processo criativo sem o Design Thinking, como a metodologia oferece uma abordagem estruturada e orientada ao usuário para a solução de problemas, o processo criativo tende a se tornar mais eficaz e eficiente quando se usa o Design Thinking.
“A metodologia facilita muito o dia a dia do designer e é um avanço nesse sentido, uma vez que focamos no que precisa ser resolvido ao invés de apenas pensar na "estética" ou somente na "entrega". Além disso, é possível desenvolver soluções intuitivas e amigáveis, garantindo que o produto seja testado pelo público final”.
Com isso, os designers podem fazer ajustes e melhorias com base no feedback dos usuários, tornando o produto cada vez mais atraente e fácil de utilizar.
Melhore a usabilidade de seus produtos
Desenvolva produtos que encantem seus usuários e melhore os resultados do seu negócio. Nós da Attri, estamos há mais de 12 anos no mercado e contamos com uma equipe de experts para ajudar você não apenas no Design Thinking como também nas outras etapas. Da ideação ao lançamento do aplicativo, conte com a Attri.

Quem escreveu este conteúdo:
Attri
Consolidada entre as principais empresas de Tecnologia e Usabilidade do Brasil e com mais de 12 anos no mercado, trabalhamos para resolver os problemas de sua empresa, gerando um impacto real nos seus resultados.
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